quinta-feira, 19 de junho de 2008

AMOR, essa palavra horrível

Eu gosto dele!
Gosto do cheiro, dos olhos verdes, do beijo, adoro o fato de ter que ficar na ponta dos pés para beijá-lo. Me toca como ninguém fez antes. Sabe sorrir, mas também sabe ficar brabo, sabe dançar, cantar, agradar...(quase perfeito).
Mas ele não quer compromisso. A gente namora e não pode falar que é namoro (essa palavra tem o peso de um tabu). A gente ama e não pode dizer que ama, porque o amor significa vínculo.
A gente não discute a relação porque não discute absolutamente nada que possa trazer sequer uma brisa desses assuntos de casal. Eu sinto que qualquer palavra mal interpretada vai levá-lo embora.
E assim vou vivendo algo que na maioria das vezes me faz feliz, mas não posso (ou me impedem) de definir. Aí vão me perguntar: "definir pra quê"? E eu respondo: pra saber o que fazer quanto ao cara inteligente (e lindo) que fica me assediando pela internet, ou sobre a tristeza por não ter sido convidada para a festa de aniversário da mãe dele, ou se posso ter a segurança de pedir pra que ele seja meu acompanhante na ida à endoscopia. Para ter o aconchego de pensar junto, planejar viagens malucas e cinema no fim-de-semana.
Ou, ao contrário, tocar a minha vida tranqüila, sabendo que não vai ser no plural. E assim ter a liberdade de continuar a minha procura, independente de toda a beleza e sintonia do que a gente vive agora que não posso chamar de amor, que é uma palavra horrível!

Achado por Mack

2 comentários:

Mack disse...

Esse textinhos achados, que têm a cara da gente, podem não resolver o problema, mas são ao menos o consolo de quem não somos os únicos no mundo a sofrer por... amor, essa palavra horrível.

Celle disse...

Eu imprimir e entreguei a ele...
A gente ta bem que só por enquanto, se entendendo direitinho...Tá legal!!!